quarta-feira, maio 12, 2010

Atenção, isto não é Futebol, é HISTÓRIA! (por isso pode-se falar)

As provas de que o Clube B não era o clube do regime "Salazarista"




Nos últimos tempos tem sido comum encontrar espalhada pela blogosfera uma redonda e persistente mentira, segundo a qual o Clube B seria um clube conotado com o antigo regime ou protegido pelo mesmo.
Em cerca de trinta anos de adepto de futebol nunca tinha ouvido tal coisa, e foi preciso aparecerem uns iluminados, fanatizados e instrumentalizados por um certo poder, para ver lançada no ar essa atoarda, como se se tratasse da mais cristalina das evidências.

A afirmação é tão absurda que não mereceria mais que o silêncio. Mas ainda assim, não gostaria de perder a oportunidade de deixar aqui algumas notas, para que os mais novos não se deixem enganar, e a partir das quais se pode ver o ridículo em que caem aqueles que, por fraqueza de espírito, ingenuidade ou ignorância, se deixam manipular e fanatizar por quem deles se serve e assim perpetua um poder bem mais absoluto do que devia, e para o qual a ética e a justiça estão, não na ponta da espingarda como diria Mao-Tse-Tung, mas sim numa qualquer comemoração triunfante na Alameda das Antas. Vejamos:

1 - Será o menos importante, mas para começar, a cor vermelha diz bastante. Salazar, que nem sequer gostava de futebol, nunca patrocinaria um clube com as cores da sua figadal inimiga União Soviética. A comunicação social até foi forçada a utilizar a palavra “encarnados” para descrever o Clube B, de modo a não conjugar “vermelhos” com “vencedores”, o que poderia ser dramático para o regime. Ao contrário do Real Madrid – que usava cores queridas aos falangistas de Franco -, o Clube B usava as cores da revolta. Diria até que, por exemplo, o azul e o branco ficariam esteticamente bem melhor com toda a simbologia salazarista.

2 - O Estado Novo teve início em 1926 e começou a desintegrar-se em 1961 com as crises estudantis e a guerra colonial. Pois foi precisamente na fase decadente do antigo regime que o Clube B emergiu como força dominante do desporto português.
Nos primeiros vinte e cinco campeonatos nacionais (entre 1934 e 1959, ou seja o período mais relevante do Salazarismo), a lista de vencedores é encabeçada pelo Clube S com 10 títulos, seguindo-se o Clube B com 9, o Clube P com 5. O Clube B tinha portanto vencido 36 % dos campeonatos – em 2010 tem 45%...

3 - O 25 de Abril foi, como todos sabem, em 1974. Pois nas três épocas seguintes o Clube B foi tri-campeão!. Nos vinte anos a seguir à revolução o clube da Luz, não parecendo sentir nada o fim da ditadura, venceu 10 campeonatos, 7 taças, e foi a 3 finais europeias. No mesmo período o Clube P conquistou 8 campeonatos, 5 taças e foi a 2 finais europeias. O Clube S venceu 2 campeonatos e 2 taças.
A crise do Clube B, e a consequente hegemonia do Clube P, deu-se apenas devido às sucessivas má gestões de Jorge de Brito (neste caso mais de quem o acompanhava), e sobretudo, Manuel Damásio e Vale e Azevedo que, paralelamente a outros aspectos, abriram campo aos triunfos do Clube P das últimas décadas.

4 - Por falar em presidentes, o Clube B foi ao longo da sua história, e enquanto durou o regime anterior, quase sempre presidido por ilustres oposicionistas. Félix Bermudes foi perseguido pela PIDE, e no consolado de Tamagnini Barbosa o clube chegou a correr o risco de ser encerrado pelo governo por alegadamente estar tomado por “conspiradores”. Um outro presidente (Júlio Ribeiro da Costa) teve mesmo de se demitir para que o clube não fosse mais penalizado pelo regime, dada a sua forte conotação política com a oposição. O Clube B chegou a ter um presidente operário (Manuel Afonso, também, naturalmente, oposicionista), e foi, de longe, o clube desportivo que mais problemas criou a Salazar, como de resto seria de esperar numa agremiação tão marcadamente popular desde a sua fundação.

5 - Os órgãos sociais do Clube B sempre foram eleitos democraticamente, o que por diversas vezes foi alvo do olhar recriminador da PIDE, que acompanhou os actos eleitorais e assembleias-gerais bem de perto. Durante muitos anos foi o Clube B a única das grandes instituições do país onde o poder era escolhido através de voto livre e democrático. Nem o Jornal do clube escapou à perseguição, sobretudo quando tinha à sua frente José Magalhães Godinho.

6 - Os poderes públicos apoiavam tanto os “encarnados” que em 1956 escolheram o Clube S – por convite - para participar na primeira edição da Taça dos Campeões Europeus, apesar do campeão da época anterior ter sido o Clube B.

7 - O Estádio das Antas, construído com fortíssima ajuda do regime, e financiado por gente a ele ligada, foi inaugurado num dia 28 de Maio, data em que Gomes da Costa havia partido do norte em direcção a Lisboa para instalar a ditadura em Portugal, 26 anos antes. Curiosamente, o Clube B estragou a festa e venceu por… 2-8!!
Pelo contrário, o Estádio da Luz foi construído (muitas vezes literalmente) pelos sócios do Clube B, sem recurso a quaisquer subsídios, e permitiu ao clube acabar com os sucessivos despejos a que foi sujeito e a que foi estoicamente resistindo. Curiosamente, o estádio que o Clube B utilizava antes tinha sido arrendado pelo Clube S (clube da aristocracia lisboeta), que então lhe chamava Estádio 28 de Maio. O Clube B não só fez questão de o inaugurar num dia 5 de Outubro, como lhe mudou o nome, designando-o apenas por “Campo Grande”.

8 - No início dos anos quarenta, época dourada de Salazar, o Clube P beneficiou da ajuda dos seus influentes homens do poder para, através de dois cirúrgicos alargamentos, evitar cair para a segunda divisão, após se ter classificado em terceiro lugar no seu campeonato regional, que na altura apurava as equipas (os dois primeiros) para a prova nacional. Mal se sabia que, décadas e décadas depois, seria novamente a sua influência a evitar a descida, agora por motivos bem diferentes, e bem mais nebulosos.



Saudação fascista dos jogadores do Clube P



Saudação fascista dos jogadores do Clube S

9 - Como referiu Manuel Alegre – insuspeito de salazarismo – os relatos dos jogos do Clube B, e as suas vitórias, eram motivo de grande regozijo entre os exilados políticos. O Clube B era mesmo, para alguns deles, o único motivo de orgulho no seu país.

10 - O Clube B foi campeão europeu com jogadores que faziam parte dos movimentos de libertação das colónias, como Santana e Coluna. Obviamente que Salazar não teve alternativa senão engolir o sapo e colar-se ao êxito do clube, aproveitando-se dele para efeitos políticos.

11 - Nas comemorações da vitória aliada na segunda guerra mundial, toleradas por Salazar apenas por receio de represálias dos vencedores – sobretudo a tradicional aliada Inglaterra – viram-se nas ruas bandeiras de França, dos Estados Unidos, de Inglaterra e…do Clube B, estas naturalmente substituindo as da URSS, e utilizadas por oposicionistas comunistas.

12 – O hino do Clube B (“Ser B....quista”) cantado por Luís Piçarra não é o original do clube. O primeiro hino, composto por Félix Bermudes, chamava-se “Avante Clube B” e foi silenciado pelo regime.

13 – O Estádio da Luz passou 17 anos, desde a sua fundação, sem ser utilizado pela selecção nacional. Só já nos anos setenta se disputou o primeiro jogo de Portugal num estádio do Clube B. Nunca se jogou a final da taça na Luz ou em qualquer outro estádio utilizado pelo Clube B, ao contrário do que aconteceu nas Antas, onde o Clube P disputou (em casa) nada menos que três finais, antes e depois do 25 de Abril.

14 - O primeiro grande escândalo de arbitragem na história do futebol português valeu um título ao Clube P. Estávamos em 1939, no auge da ditadura salazarista, e no jogo decisivo os “vermelhos” viram um golo anulado nos últimos instantes, que valeria a vitória e o título. Também a história Calabote (que foi irradiado) está mal contada – e em breve poderei falar dela -, e de resto redundou num outro título para o Clube P, que aliás já na altura demonstrava uma propensão enorme para se envolver em questões desta natureza.

15 – Ao longo dos anos do regime ditatorial, as situações em que os poderes públicos e federativos prejudicaram o Clube B administrativamente sucederam-se. Uma das mais conhecidas foi a não autorização para adiar o jogo da Taça de Portugal frente ao V. S..úbal, marcado para o dia seguinte à final de Amsterdão em 1962. Mas houve outras, como a marcação da repetição de um jogo para três dias antes da tal jornada de Calabote, obrigando o Clube B a um desgaste adicional que lhe poderá ter custado o título.

16 – Nunca em tempo algum o Clube B teve um seu sócio, ou mesmo adepto, como presidente de organismos ligados à arbitragem do futebol. O Clube P é o que se sabe, e o Clube S também não se pode queixar pois tem agora lá um “emblema de ouro”.

17 - O Clube B conquistou mais títulos nacionais nas modalidades extra-futebol em democracia (57), do que em ditadura (44). Ao contrário, por exemplo, do Clube P, que à excepção do caso específico do hóquei em patins, tem mais títulos antes da revolução de Abril do que depois (25 antes -19 depois).

18 - O Clube B tem entre os seus adeptos gente de todos os estratos sociais e sectores políticos. Mas convenhamos que Álvaro Cunhal, José Saramago, Xanana Gusmão, António Guterres, Jerónimo de Sousa, António Vitorino de Almeida, Artur Semedo, Manuel Alegre, Miguel Portas e muitas outras figuras da esquerda portuguesa, simpatize-se mais ou menos com elas, nunca seriam seguramente adeptos de um clube de algum modo relacionado com o regime fascista.

19 – É curioso que o Clube B, tendo adeptos espalhados pelo país e pelo mundo, tem maior expressividade precisamente nas zonas mais conhecidas pelo seu combate ao fascismo, ou seja Alentejo – onde a percentagem de b...quistas é absolutamente esmagadora - e cintura industrial de Lisboa, nomeadamente a margem sul do Tejo. Pelo contrário, o Clube P tem a grande maioria dos seus adeptos concentrados na região norte, pouco conhecida pelo combate democrático – pode ser injusto para muitos dizê-lo, mas a verdade é que a maioria dos agentes da PIDE eram nortenhos, e a maioria dos detidos eram provenientes justamente das zonas onde existe maior expressão do Clube B.
Nos anos quentes da reforma agrária, no pós-revolução, sei de pessoal das UCP’s alentejanas que se organizava em excursões para os jogos internacionais do Clube B.

20 – Seria interessante também fazer a contabilidade dos adeptos e sócios do Clube B nas ex-colónias. Como seria possível haver tantos b....quistas, por exemplo, em Angola e Moçambique, se o clube tivesse alguma conotação com o regime que durante anos lhes negou a independência e lhes deu a guerra?

in http://vedetadabola.blogspot.com


"o Clube B só ganhava por causa do Salazar!"

Neste últimos tempos, os adversários do Clube B, designadamente os adeptos do Clube P, têm recorrido a uma versão muito particular para explicar a riqueza do palmarés do Clube B, sobretudo no que diz respeito às épocas gloriosas dos anos 60 e 70. Segundo essas mesmas versões, os sucessivos títulos do Clube B só foram conquistados à custa da protecção superior do regime anterior ao 25 de Abril; uma das expressões reiteradamente utilizadas é a de que, e passo a citar, “o Clube B só ganhava por causa do Salazar!”.

Este discurso não é novo, mas ressurgiu em força após a conquista do 31º título do historial do clube. O problema gerado pela difusão constante desta falsidade, como demonstraremos de seguida, é que de tantas vezes repetido, começa a parecer verdadeiro... Aliás, nestas últimas semanas, não têm faltado as declarações de várias personalidades distintas, desde comentadores encartados a populares anónimos, repetindo a “cassete” ensaiada até à exaustão. Já todos sabemos que, nestas coisas do futebol, a fé clubista dita leis implacáveis: se ouvimos algo a favor do nosso clube é verdade, se a referência é desagradável, então deve ser mentira...
A única solução neste tipo de contextos é recuperar a verdade através do recurso aos factos, à realidade indesmentível dos dados estatísticos. Por outro lado, é igualmente possível e aconselhável analisarmos alguns aspectos concretos que desmentem claramente a tal história que muitos insistem em divulgar.

Em primeiro lugar, comecemos por uma constatação evidente: o Clube B venceu muitos campeonatos na década de 60, não por causa do regime, mas devido à espantosa qualidade da sua equipa de futebol. Um argumento basta para comprovar o facto: mesmo que em Portugal tivesse existido a tal protecção e o Clube B fosse campeão sem mérito, como explicar as duas Taças dos Campeões Europeus de 1961 e 62? Como explicar as 5 presenças em 8 anos na final da mesma competição (61, 62, 63, 65 e 68)? Não me parece que a influência do regime fosse tão poderosa que conseguisse manipular os resultados de dezenas de jogos disputados em vários estádios da Europa. Aliás, o valor e o prestígio da equipa foram inúmeras vezes reconhecidos internacionalmente, razão pela qual recebeu prémios que com inteira justiça recompensaram as magníficas carreiras dos jogadores dessas épocas memoráveis.

Um outro aspecto que é mencionado com frequência, está relacionado com a origem de vários jogadores que foram determinantes nas vitórias desses anos: refiro-me à presença numerosa de atletas oriundos das então colónias portuguesas. Esquecem os detractores que qualquer clube português dessa altura possuía jogadores africanos, sobretudo de Angola e Moçambique, pelo que o recurso a esses jogadores não era privilégio exclusivo do Clube B, como facilmente se pode comprovar ao consultar os plantéis dos clubes que disputaram esses campeonatos.

Outro elemento que é omnipresente na tal versão parcial e injusta dos factos, é pretender convencer os adeptos do futebol que o Clube B deixou de ganhar depois de ser instaurada a liberdade em Portugal. Isto é, querem passar a ideia que a partir de 25 de Abril de 1974, o Clube B abandonou a posição de liderança incontestável que possuía anteriormente. Nada mais falso, como veremos!!!
Se repararmos na lista dos vencedores do Campeonato Nacional da 1ª divisão, verificamos que entre 1974/75 e 1994/95, precisamente os 20 anos que se seguiram ao 25 de Abril, os campeões foram os seguintes:

1975 – Clube B
1976 – Clube B
1977 – Clube B
1978 – Clube P
1979 – Clube P
1980 – Clube S
1981 – Clube B
1982 – Clube S
1983 – Clube B
1984 – Clube B
1985 – Clube P
1986 – Clube P
1987 – Clube B
1988 – Clube P
1989 – Clube B
1990 – Clube P
1991 – Clube B
1992 – Clube P
1993 – Clube P
1994 – Clube B
1995 – Clube P

Conclusão: nos 20 anos (21 campeonatos) subsequentes ao 25 de Abril, o Clube B conquistou 10 títulos, o Clube P 9 e o Clube S 2. O Clube B tem praticamente tantos campeonatos como os dois principais opositores... Nada mau para uma equipa que acusam de ter “desaparecido do mapa” após a Revolução... É evidente que começa a notar-se uma preponderância do Clube P, que começava a demonstrar cabalmente as suas virtudes em termos de organização, gestão e sobretudo construção de excelentes equipas de futebol. Convém ainda acrescentar que, neste período, o Clube B continuou a evidenciar a sua hegemonia conquistando 9 Taças de Portugal, algumas delas precisamente contra o seu rival Clube P, tendo mesmo vencido o adversário em pleno Estádio das Antas em 1983...

Nesta altura, podemos legitimamente perguntar quais foram as causas reais e indiscutíveis que conduziram o Clube B a 11 penosos anos de jejum? Como demonstrámos nas linhas anteriores, os motivos não têm rigorosamente nada a ver com o anterior regime, com o 25 de Abril ou com qualquer outro acontecimento da nossa História recente. As causas da decadência do Clube B foram claramente três, e manifestaram-se sobretudo a nível interno:

1. Sucessão de Presidentes e das respectivos equipas de gestão que foram empobrecendo o Clube B a vários níveis: o processo começou com Jorge de Brito, passou por Manuel Damásio e atingiu o auge (dramático) com Vale e Azevedo, que destruiu as principais características que o clube ainda possuía: bons jogadores, credibilidade interna e externa, gestão adequada às novas realidades desportivas e empresariais contemporâneas;

2. Confirmação do Clube P como equipa de primeiro plano (tanto em termos nacionais como no plano internacional), fruto de uma elevada eficácia organizativa e de uma política acertada no que concerne a contratações de jogadores de qualidade;

3. Decréscimo acentuado da denominada “Mística B...quista”, que foi perdendo importância e influência devido ao número elevadíssimo de jogadores de qualidade duvidosa que passaram pela equipa, descaracterizando de forma acentuada o outrora poderoso e eficaz balneário do Clube B. Veja-se, a título de exemplo, o que foi feito após a conquista do campeonato em 1994: a equipa foi desmantelada em poucas semanas, o treinador vitorioso (Toni) foi dispensado, e as mais valias resultantes do título foram desbaratadas de um modo irresponsável e comprometedor, como aliás os 11 anos de jejum que se seguiram amplamente demonstram.

Conclusão: penso que estamos na altura de proceder a uma reposição cabal e abalizada dos factos respeitantes ao percurso do Clube B dos últimos 40 anos. Não foi o regime que recuperou de uma desvantagem de dois golos contra o todo-poderoso R.M, e acabou por golear os madrilenos por 5-3 numa das melhores finais de sempre da Taça dos Campeões.

O Tri-Campeonato conquistado logo a seguir ao 25 de Abril (75,76 e 77) constituiu um sinal evidente que muitos fingiram ignorar: apesar das convulsões internas ditadas pelo conturbado período pós revolucionário, o Clube B continuou a demonstrar de forma clara e inequívoca que continuava a ser o grande baluarte do futebol português. Mais tarde, algumas decisões infelizes de certas personalidades que passaram pelo clube ocupando cargos para os quais não tinham qualquer competência, arrastaram o Clube B para um lamaçal de derrotas, recordes negativos e ausência de títulos.

By: http://futeboltuga.com/

12 comentários:

O Rei disse...

Bem, não vou ler esse testamento todo, mas só o facto de não ter aí a imagem de benfica a fazer a saudação nazi (uma vez que era obrigatória) já diz tudo da vontade do artigo. LOL

A história para ser válida tem de ser confrontada. E isto deve ser um artigo sobre o benfica ou sobre a suposta verdade do benfica vista pelo lado vermelho, ou seja sem confrontação.

E mesmo que o texto fosse verdade, o que é isso interessa para a felicidade do vosso blog? Metam coisas engraçadas foda-se. Se quiser ler história vou a sites da especialidade.

Aproveito para aconselhar a quem se interessa realmente pela história do futebol, o livro "Pontapé na Bola - História do Futebol Português" para ler história do futebol a sério, ou seja, factual e não opinatória.


Já agora, quem quiser ver os nazis vermelhos (que o autor do texto muito maroto se esqueceu de colocar, pode aceder a este link
http://i47.tinypic.com/400na.jpg

Cumprimentos

eu disse...

totalmente de acordo com o comentário acima...déve-te ter dado amnésia para não teres posto uma foto do benfica a fazer a saudação nazi...e falares do que o regime fez pelo benfica, não??? convinha não falar...pois...

Anónimo disse...

piu piu piu, foi-se

O autor (a pedido) disse...

Caros inteligentes, no artigo em causa, a foto do Benfica não foi esquecida. Caso lessem o texto, consta os outros doisa TAMBÉM faziam a dita saudação. Em parte nenhuma está referido que o Benfica não a fazia (embora fosse essa a mensagem durante anos). Só lê quem quer, mas acredito que alguns não queiram, faz-lhes confusão.

Quanto ao Rei, enquanto tiver acesso a colocar posts no Blog, coloco O QUE EU QUISER, não gostas, vai ao Abrupto ou ao da Fátima Lopes.

Anónimo disse...

Piu piu, aqui nem brinca com o SPORTING fonix. Ganda Rei, calaste os passareiros.

Rei disse...

Obrigado anónimo.
O benfica não só era um clube do regime, como o continua a ser.
Provas? A c. social (rádio, tv e jornais) toda ela vermelha com a unica excepção do jornal do Jogo e o publico desejo do nosso maldito 1º Ministro do benfica ganhar o campeonato.
Juntamente com as pressões agora publicas aos árbitros já sabemos porque é que jogou a maior parte dos jogos contra 10 e por vezes 9, batendo nesse campo um record mundial.
Viva a monarquia!

Trocopasso disse...

Oh meu grande adientado mental! Grandes provas sim Sr.! Então não é normal falar-se mais de quem vende mais? Isso não acontece com o Porto ou o Sporting em relação ao Guimarães, ao Braga ou ao Marítimo? Como o Benfica é maior que todos os outros, é normal que se fale mais nele e se inventem mais mentiras para vender (se bem que no Record de hoje, dia 25/05, estão 9! nomes de jogadores pretendidos pelo Sporting...

O Rei vai nu, tal como o Sócras nos deixa. Vê nisso uma vantagem, pode ser que vejas alguns piu-pius!

verdade 1 disse...

«Enquanto via José Mourinho subir a um patamar onde apenas outros dois treinadores haviam chegado, dei por mim a relembrar o seu trajecto de carreira desde os tempos de Sporting. Depois, mais concretamente no percurso que ele a sua equipa fizeram esta época… Foi no decorrer deste exercício que encontrei uma particularidade deveras interessante que agora dá origem a este texto.

Enquanto que em Itália, o clube que foi condenado por corrupção ficou a 30 pontos do 1º classificado, por cá, quem ficou a 28 pontos do 1º fomos nós, o único clube candidato ao titulo que não tem ou teve suspeitas e/ou condenações por corrupção. Fomos também os únicos que não aparecemos nas escutas divulgadas no Youtube a anunciar reforços de café com leite, frutinhas para dormir ou apenas para roer o caroço… também não aparecemos a escolher árbitros com garantias… aparecemos a anunciar um treinador, mas isso é outra conversa.

Verdade 2 disse...

Enquanto que a Juve contratou três treinadores, nós ficamo-nos pelos dois. Neste particular, é uma derrota que não desanima, pelo contrario. Aliás, tendo em conta o facto de neste particular, termos marcado dois “golos” e sofrido três, alguém do nosso Sporting desta época seria capaz de dizer: Fomos bravos!

É assim a nossa sina. O que não é de estranhar, pois Portugal não é Itália. Portugal é um país de estranhos acontecimentos e costumes, todos o sabemos. Aqui, os agressores são soltos e as vitimas instruídas como arguidos. Somos um país onde os proxenetas, prejudicam, ganham e enriquecem e os outros, aqueles que agem de acordo com a lei, são prejudicados, perdem e declaram falência.

A Juve ainda hoje está a pagar a factura do que fez no passado. Por cá, é o Sporting que paga as facturas do que os outros fizeram, fazem e vão continuar a fazer. Até quando? As coisas estão a mudar, é um facto, mas infelizmente, não para abono do Sporting.

Um clube, que eu vou chamar de Fruta Com Prazer, e que outrora foi cabeça de cartaz, está agora a passar para segundo plano. Acabou a época em terceiro, dá cada vez mais prejuízo, está a ver fugir o monopólio no que a prestação de serviços diz respeito e ainda por cima, parece não dar conta disso…

Agora aparecem outros… uma nova vaga, outro tipo de artistas com outro tipo de prestação de serviços. Nos tempos passados, a coisa ia lá com as meias de leite e afins, mas agora já não… agora, o que está a dar é pedradas pela tarde e ameaças de morte, no “calor da noite”. Os primeiros usavam meninas, os novos usam meninos. Modernices… Inovações made in Itália trazidas até nós pelo tipo que usa brilhantina em pleno século XXI.

Para além disso, têm uma espécie de canal de TV que dá os próprios adeptos como mortos, o que contrasta com uma direcção que mantêm os números dos sócios vivos, mesmo quando estes já estão mortos. Têm uma claque, que não é claque, mas que afinal é claque porque é organizada, mas que depois não é claque, porque não é reconhecida… mas que mesmo assim recebe bilhetes do clube, como se de uma claque se tratasse. Confuso? Também eu… Desta nem os italianos se lembraram!

Não sei, sinceramente, se teremos andamento para estas coisas. Somos demasiado correctos em termos desportivos e sociais para combater este tipo de prestadores de serviços. Foi com base neste pensamento que comecei a divagar. Numa espécie de sonhar acordado, comecei a considerar como hipótese de ultima instancia, falar com os tipos da Juve e experimentar uma troca de campeonatos.

Não tenho duvidas que nos daríamos certamente melhor num campeonato onde existe alguma espécie de justiça… Até Bettencourt se sentiria confortável. Podia continuar a presentear-nos com as suas afamadas declarações e se a coisa corresse mal, podia sempre fazer como o russo… culpava o tradutor.

Já os italianos da Juve, estariam que nem peixe na agua em Portugal… Podiam inclusive, readmitir Moggi e trocar-lhe a prisão por uns meros meses de suspensão… deixando-o claro, fazer uso da palavra e exercer as suas funções à mesma. Estamos, a final de contas, num estado de direito.

Concluindo, penso que seria certamente mais fácil para o Sporting ser campeão defrontando equipas como o Milan, o Inter ou a Roma, do que defrontando os meninos que dão pedradas e ameaços, e as meninas que dão… bom… que dão o que lhe pedem. Seria mais fácil, porque este, sempre foi um campeonato onde o Sporting nunca soube, ou nunca quis jogar para ganhar.

Saudações Leoninas»

Agrião disse...

ZZZZZZZ...anti...zzzz...anti....

agostinhop disse...

e o campeonato dos 5 pontos de avanço perdidos continua a custar-lhes engolir.......

Indivíduo B disse...

Isto não é fanatismo...chega a ser deficiência.